Muito se fala sobre a jornada do autoconhecimento. Àqueles que desejam ter maior autocontrole, intencionalidade em suas iniciativas e reações, além de um melhor desempenho na vida, o exercício de se conhecer com profundidade é o primeiro passo. No campo empresarial, não é diferente.
Saber onde está e para onde se pretende conduzir a média empresa passa por questões como:
– Qual é o meu propósito?
– O meu produto agrega valor ao meu cliente e à sociedade?
– Acionistas e investidores veem rentabilidade no meu negócio?
– Como está a saúde financeira da minha empresa?
As respostas a essas perguntas só podem ser possíveis a partir de indicadores financeiros. Por isso que o levantamento desses índices acompanhado de análises sistemáticas é tão importante. Ter esses dados em mãos, com a possibilidade de acesso a referências de mercado e poder compará-los com números de outras empresas do setor, é excelente para o seu próprio posicionamento.
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Conhecer o atual estágio da empresa, no entanto, não é o maior objetivo. Os indicadores financeiros levam os gestores para além. Planejar o futuro e tomar decisões com base em dados reais levam os empresários a um nível mais elevado de assertividade.
O diretor da Mid Falconi, Rafael Silveira, separa os indicadores em três grandes famílias:
Por meio de índices como as margens Ebitda e lucro líquido é possível ter informações sobre a capacidade da empresa de gerar valor a partir de suas atividades e operações. Além disso, os indicadores de lucratividade refletem a eficiência da companhia em transformar suas receitas em lucro.
“Os indicadores de rentabilidade são muito importantes para saber se o capital empregado está tendo resultado ou não”, explica Silveira. Esses índices oferecem insights sobre a capacidade da empresa de gerar retorno do valor investido em relação a diferentes aspectos de suas operações e recursos. Eles fornecem informações sobre a eficiência financeira e a potencialidade de criar valor para os proprietários e investidores.
Dentro dos indicadores de liquidez, Silveira destaca o de liquidez corrente. “Nele, eu consigo ver se a minha empresa tem condições de honrar com as obrigações imediatas”, destaca. Este grupo de indicadores mede a disponibilidade de ativos líquidos em relação aos passivos de curto prazo. Para o diretor da Mid, esses índices são muito importantes para a sobrevivência do negócio.
Todos esses índices munem os gestores de ferramentas essenciais para a avaliação da saúde financeira da empresa. Eles podem medir o desempenho da companhia ao longo do tempo e orientar a tomada de decisões estratégicas.
Mas, para isso, é preciso implementar a análise dos indicadores a partir da mensuração dos dados. Silveira ressalta que, neste momento, é preciso um ERP (Enterprise Resource Planning). “É necessário coletar essas informações em um sistema de gestão e deixá-los dentro dos padrões contábeis e das normas internacionais”, explica.
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Com isso em mãos, os gestores devem ter rituais e governança para acompanhamento desses dados. “Não adianta eu ter um número. Eu preciso olhar para ele e fazer uma análise”, afirma Silveira. Só a partir deste ponto é que o empresário poderá tomar decisões à luz dos resultados que consegue enxergar, o que pode garantir longevidade e sustentabilidade ao seu negócio.
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