O caso à favor da diversidade e inclusão nas empresas está mais forte do que nunca. Em nossa experiência, vimos nos últimos anos que empresas com um quadro de funcionários diversos possuem maior probabilidade de serem bem-sucedidas no mercado atual, enquanto as penalidades para aquelas que não investem em diversidade e inclusão estão aumentando ao longo do tempo.
Isso porque a diversidade e a inclusão no ambiente de trabalho são ativos valiosos tanto para os funcionários quanto para a organização. Ambientes heterogêneos fomentam a criatividade, inovação e empatia de maneiras que os ambientes homogêneos não fazem. Assim, organizações por todo o mundo e em todos os setores estão descobrindo que, ao promover a diversidade e a inclusão no local de trabalho, elas colhem benefícios que vão além da sua imagem.
No artigo de hoje, discutiremos os benefícios da diversidade nas empresas, além de mostrar como garantir inclusão dentro do seu ambiente de trabalho. Acompanhe!
Em geral, o ambiente de trabalho tende a espelhar a dinâmica sociocultural da sociedade em que vivemos. A diversidade nas empresas acontece, justamente, quando as dinâmicas que historicamente excluíram determinados grupos das posições de destaque são superadas, permitindo a todo e qualquer indivíduo o acesso às mesmas oportunidades.
Em outras palavras, uma equipe diversa é aquela composta por profissionais de diferentes cores, gêneros, etnias, credos, orientações sexuais e experiências de vida. No entanto, não basta ter pessoas com diferentes características na equipe — os funcionários precisam sentir e perceber a igualdade e justiça de oportunidades em seu local de trabalho.
É por isso que sempre que falamos de diversidade nas empresas, também devemos falar de inclusão. Uma empresa com pessoas diversas não é, necessariamente, uma empresa inclusiva, da mesma forma que uma empresa em que grupos minorizados precisam se adequar às exigências dos grupos majoritários também não colhe os benefícios da diversidade.
Uma empresa diversa e inclusiva, portanto, é aquela que trabalha a diversidade ativamente, em todos os níveis hierárquicos da organização, criando uma verdadeira comunidade em que a participação de todos é justa e igualitária.
Além de contribuir para o desenvolvimento social e clima organizacional e para a quebra de paradigmas e preconceitos socioculturais, a diversidade nas empresas é “boa para os negócios”. O impacto financeiro positivo de incentivar uma comunidade profissional diversa no ambiente de trabalho tem sido provado por diversos estudos.
O investimento em Diversidade e Inclusão é um impulsionador poderoso do desempenho da empresa. Em outras palavras, empresas inclusivas superam a performance daquelas que possuem um quadro de funcionários estático e pouco diverso. Mas o que exatamente a diversidade traz para a empresa que a permite melhorar seus resultados financeiros?
Enquanto alguns pensam diretamente na melhora da imagem e reputação de uma empresa diversa, os benefícios da diversidade vão muito além disso e estão ligados, principalmente, à uma cultura de inovação.
A junção de pessoas com diferentes pontos de vista e experiências em um mesmo ambiente é o primeiro passo para criar uma empresa inovadora. Pense nas cidades mais inovadoras do mundo, como Tóquio, Nova York ou Dubai, e no que elas têm em comum.
Todas elas são grandes metrópoles com uma alta concentração de imigrantes. Nessas cidades, diferentes raças, etnias e culturas se encontram, se misturam, trazendo à vida ideias inovadoras em todos os aspectos sociais — seja na gastronomia, na arquitetura ou em políticas públicas.
O mesmo acontece dentro de uma empresa. O encontro de pessoas com diferentes backgrounds estimula a criatividade. Quando esses profissionais conseguem, de fato, trabalhar em conjunto em um ambiente inclusivo, o resultado é uma organização que consegue solucionar problemas complexos de forma mais eficaz, com uma governança sólida e com resiliência.
Esses aspectos são ainda mais significativos quando pensamos na transformação digital, algo tão discutido e necessário para sobrevivência no mercado competitivo de hoje. Atualmente, a inovação é a chave para o crescimento — isso mostra que a diversidade não é apenas uma métrica a ser buscada; na verdade, ela é parte integrante de um negócio que quer ser bem-sucedido no médio e longo prazo.
Uma organização verdadeiramente diversa deve ser composta por:
Os grupos listados acima são aqueles que, historicamente, mais sofrem preconceito e dificuldades no mercado de trabalho. Contudo, em um mundo cada dia mais globalizado, a diversidade nas empresas vai além de incluir esses grupos. Também é preciso pensar na formação sociocultural das pessoas.
A formação sociocultural está ligada às origens socioeconômicas, idade, pontos de vista político e crença religiosa de uma pessoa. Contar com um quadro de funcionários com diferentes formações dá à empresa a flexibilidade e versatilidade necessárias para enfrentar desafios.
Por fim, é preciso também pensar na interseccionalidade, quando acontece a sobreposição de identidades sociais com pessoas que integram diferentes grupos historicamente oprimidos. Mulheres negras e PCDs que fazem parte da comunidade LGBTQIAP+ são alguns exemplos de interseccionalidade.
Para começar, é inegável o papel da área de gente na diversidade de uma empresa. Não só são eles os responsáveis por selecionar candidatos diversos e fazer retenção de talentos para os mais variados cargos na empresa, incluindo cargos de liderança, como também devem promover treinamentos e dinâmicas que estimulem a criação de um ambiente inclusivo e empático.
A promoção da diversidade também deve passar por uma avaliação da situação atual da empresa. Políticas claras de repúdio à discriminação devem ser colocadas em vigor, estimulando um ambiente em que as pessoas se sintam à vontade para denunciar comportamentos que ferem o respeito ao próximo.
A mudança da cultura empresarial é fundamental neste ponto e, para que seja duradoura, é preciso que comece de cima para baixo. Os líderes e gestores devem dar o exemplo que será seguido pelos funcionários.
O uso de metas específicas de contratação também pode servir como estímulo de redução das desigualdades. Algumas empresas estabelecem um percentual mínimo do qual sua força de trabalho deve ser composta no longo prazo, buscando refletir com maior justiça os percentuais que cada grupo ocupa na população geral.
No caso das pessoas com deficiência, também podem ser necessárias adequações ao espaço físico da empresa para que esses profissionais se sintam realmente bem-vindos e tenham seus direitos básicos garantidos. E além do espaço físico, as ferramentas de acessibilidade necessárias para que as pessoas com deficiência desempenhem as suas atividades.
Para quem quiser algumas ideias, a Falconi possui uma página inteiramente dedicada às políticas e ações para promoção da diversidade que aplica dentro da sua própria estrutura.
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