Negócios do futuro: 7 exemplos inspiradores para a próxima década
Negócios do futuro: o que já está acontecendo
Os negócios do futuro já existem ou estão em gestação. Esse movimento fica evidente diante do atual cenário de grandes transformações. Por exemplo, observamos mudanças nas relações de produção em diversos setores da economia. Criptomoedas, NFTs, computação em nuvem, blockchain e infoprodutos são apenas alguns termos que dominam o noticiário sobre inovação e tecnologia.
Para quem ainda está distante desse processo, preparamos uma lista com sete exemplos inspiradores de negócios do futuro. Em cada tópico, não buscamos prever como será a economia no longo prazo; pelo contrário, nosso objetivo é mostrar como mudanças, até pouco tempo impensáveis, já estão em curso. Portanto, confira a seguir.
1. Software as a Service (SaaS)
O termo scale up surgiu em 2014, criado pelo investidor Sherry Coutu. Na época, a ideia era definir negócios capazes de sustentar períodos diferentes de alto crescimento. Segundo o conceito, “Scale ups são companhias com média de crescimento em geração de empregos ou em lucro maior que 20% ao ano, durante três anos, e que contem com pelo menos 10 funcionários no início da observação.”
Na prática, estamos falando de negócios com produtos bem estruturados e aceitos pelo mercado. A partir daí, os gestores conseguem obter ganhos contínuos de escala. Além disso, o setor de tecnologia concentra bons exemplos, especialmente empresas que vendem software por assinatura. Esse modelo atrai atenção porque permite ganhos acelerados com custos fixos estáveis. Assim, cada nova venda gera receita adicional sem aumento proporcional nos custos e, consequentemente, a lucratividade se torna extraordinária.
2. Produtos atrelados à sustentabilidade
A chamada economia verde movimenta bilhões de dólares todos os anos. Esse paradigma parte de três pilares principais:
- Iniciativas empresariais inovadoras voltadas à sustentabilidade;
- Conscientização coletiva da população;
- Tecnologia de menor impacto ambiental.
No contexto da economia verde, setores inteiros já se readequam para reduzir impactos ambientais. Essas mudanças incluem adoção de atividades de baixo carbono, produção eficiente no uso de recursos, incentivo à agricultura familiar e uso de materiais biodegradáveis. Além disso, surgem modelos de comércio lixo zero, com embalagens retornáveis.
Seja qual for o modelo do negócio, pelo menos alguns desses aspectos podem ser incorporados. Consumidores e governos já reconhecem o engajamento das empresas; por isso, cresce o apelo social por iniciativas sustentáveis e, também, os incentivos fiscais oferecidos a quem se compromete com a causa.
3. Infoprodutos
Infoprodutos são conteúdos digitais com informações valiosas. Eles podem ser pagos ou gratuitos e incluem e-books, podcasts, videoaulas e muito mais. A principal função é resolver problemas práticos de um público específico; desse modo, devem entregar conhecimento útil de forma clara e aplicável.
Em muitos casos, os infoprodutos são comercializados via marketing de afiliados. Nesse modelo, parceiros do infoprodutor vendem os conteúdos em troca de comissão. Contudo, também podem ser oferecidos diretamente pela marca, quando convém à estratégia.
Entre os nichos mais fortes estão alimentação, estilo de vida saudável, negócios e carreira, mercado pet e educação. Portanto, trata-se de um segmento que já une presente e futuro.
4. NFTs
NFT significa non fungible token, ou token não fungível. Em termos simples, são códigos digitais que comprovam autenticidade e exclusividade. Diferentemente das criptomoedas, não são intercambiáveis; em síntese, funcionam como itens colecionáveis digitais.
O valor de uma NFT está ligado à raridade, utilidade e tangibilidade. Além das artes digitais, que já movimentam milhões de dólares, também podem representar skins em jogos, músicas, colecionáveis, imóveis tokenizados, terrenos virtuais ou até vídeos esportivos icônicos. Portanto, o mercado de NFTs vai muito além da arte.
5. Produtos de cibersegurança
O avanço da transformação digital amplia as ameaças virtuais. Assim, cresce a demanda por produtos e serviços de cibersegurança. Esse mercado inclui:
- Segurança de infraestrutura: proteção de data centers e redes físicas;
- Segurança de rede: bloqueio de acessos não autorizados com autenticação forte;
- Segurança de aplicações: uso de criptografia e testes de invasão para proteger softwares críticos;
- Educação de usuários: treinamentos para prevenir phishing, malware e outras ameaças.
6. Ensino online e à distância
A pandemia acelerou a tendência do ensino remoto. De acordo com o Censo de Educação Superior, o número de alunos em EaD já superou o presencial. Essa mudança não se restringe ao ensino formal; pelo contrário, também impacta treinamentos corporativos e cursos livres.
Hoje existem diversas plataformas acessíveis para hospedar cursos, vender conteúdos e divulgar. Portanto, o empreendedor pode transformar seu conhecimento em um produto digital escalável e de baixo custo. Trata-se, assim, de mais um exemplo de negócios do futuro já em andamento.
7. Clubes de assinatura
Os clubes de assinatura já são populares, mas continuam a crescer. O exemplo mais conhecido são os de vinhos, que entregam rótulos exclusivos a preços competitivos. O apelo está na experiência personalizada e na curadoria especializada; além disso, a recorrência gera previsibilidade de receita.
Outras modalidades incluem cestas agroecológicas entregues em domicílio e clubes voltados ao mercado pet. Em todos os casos, o assinante recebe conveniência e exclusividade, enquanto os produtores ganham escala e fidelização.
Conclusão
Os negócios do futuro já fazem parte da economia atual, em maior ou menor intensidade. A velocidade de crescimento impressiona e exige atenção constante dos gestores. Em resumo, acompanhar essas tendências é essencial para identificar práticas que podem ser incorporadas ao seu negócio e, consequentemente, acelerar resultados.
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