Você é proprietário de uma média empresa e deseja expandir seus negócios existentes? Está tentando descobrir quanto de capital financeiro precisará para colocar um plano de crescimento em ação? Tem dúvidas sobre qual é o montante necessário para manter as operações da empresa em um dado período? Para situações assim, uma pergunta-chave a se fazer é fundamental: “Quanto capital de giro eu preciso para fazer meu negócio crescer e prosperar?”.
Para saber como encontrar a resposta para esse tipo de questionamento, continue a leitura. A seguir, apresentaremos mais a respeito da importância do capital de giro e suas potenciais contribuições para o negócio.
Além disso, será abordado o conceito de necessidade de capital de giro (NCG). Isso será importante para que você compreenda mais sobre porque essa é uma ferramenta de gestão financeira tão relevante para as médias empresas.
O capital de giro é o lubrificante que mantém as finanças da empresa funcionando. Em termos contábeis, trata-se da diferença entre os ativos e passivos circulantes de uma companhia.
Ou seja, refere-se a uma medida financeira, cujo objetivo é determinar se uma empresa tem ativos líquidos suficientes para pagar suas contas que vencem em um ano.
Isso se dá porque, quando uma organização possui ativos circulantes excedentes, esse valor pode ser utilizado para investir, seja no crescimento do negócio, na diversificação de produtos e serviços ou em inovações importantes para manter a competitividade.
Neste ponto, é preciso salientar que os ativos circulantes podem ser diversas coisas. Por exemplo, seu caixa, elementos como estoque ou contas a receber. Entram também nessa questão os títulos negociáveis — isso é, recursos que uma empresa possui e que podem ser usados ou convertidos em caixa dentro de um ano.
Por sua vez, o passivo circulante é a quantia em dinheiro que uma empresa deve. São exemplos disso as contas a pagar, os empréstimos de curto prazo e as despesas acumuladas, com vencimento em um ano.
Além disso, sob o prisma do modelo dinâmico para avaliação da situação financeira de curto prazo de uma empresa, o capital de giro é entendido como uma fonte permanente de fundos para o negócio. Aqui, seu objetivo é financiar a necessidade de capital de giro (NCG) da empresa.
Com isso, nesta perspectiva administrativa, o capital de giro representa a diferença entre passivo não-circulante e o ativo não-circulante.
Em resumo, passivo não-circulante são os de longo prazo somados ao patrimônio líquido. Já os ativos não-circulantes são aqueles que não podem ser revertidos em dinheiro em curto prazo e apresentam baixa liquidez.
De modo objetivo, as fontes de capital de giro empresarial se apresentam em três formas: podem ser de longo ou curto prazo, ou espontâneas.
Com isso, temos que as fontes de capital de giro de longo prazo incluem empréstimos de longo prazo, provisão para depreciação, lucros retidos, debêntures e capital social.
Por sua vez, as fontes de capital de giro empresarial de curto prazo abrangem dividendos ou provisões fiscais, crédito em dinheiro, depósitos públicos e outros. Por fim, o chamado capital de giro espontâneo é derivado do crédito comercial, incluindo notas a pagar e contas a pagar.
De maneira geral, o capital de giro é calculado a partir de ativos e passivos circulantes relatados no balanço patrimonial de uma empresa.
Esse constitui uma das três demonstrações financeiras principais que as companhias produzem, sendo os outros dois a demonstração do resultado do exercício (DRE) e a demonstração do fluxo de caixa (DFC).
Ademais, o balanço patrimonial oferece um instantâneo dos ativos, passivos e do patrimônio líquido da empresa em um momento no tempo. Como, por exemplo, o final de um trimestre ou um ano fiscal, por exemplo.
Ele inclui todos os ativos e passivos de uma organização, tanto os de curto quanto os de longo prazo. Nele, são listados tais ativos por categoria em ordem de liquidez, começando com caixa e equivalentes de caixa. Ele também elenca os passivos por categoria, com os passivos circulantes primeiro, seguidos pelos passivos de longo prazo.
Assim, o balanço patrimonial oferece as informações essenciais para se chegar ao capital de giro e para estabelecer a necessidade de capital de giro do negócio. A sua análise, portanto, é uma etapa prévia para esses cálculos.
Para boa parte das empresas, o capital de giro flutua constantemente. Como vimos, o balanço patrimonial captura um retrato de seu valor em uma data específica.
Nesse contexto, muitos fatores podem influenciar a quantidade de capital de giro. Por exemplo, grandes pagamentos efetuados e flutuações sazonais nas vendas. Isso pode resultar em períodos de capital de giro positivo e outros de negativo.
Outro ponto importante é que, como no modelo de análise tradicional o capital de giro é igual à diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante, ele pode ser um número positivo ou negativo.
De maneira simplificada, uma empresa tem capital de giro positivo se tiver:
Em contraste, uma companhia tem capital de giro negativo se não apresentar ativos circulantes suficientes para cobrir as suas obrigações financeiras de curto prazo.
Nessa situação, a organização pode enfrentar problemas para pagar fornecedores e credores. Poderá, também, registrar dificuldades para levantar fundos para impulsionar o crescimento dos negócios.
No entanto, a leitura desses fatores deve ser feita com cuidado. Embora pouco capital de giro possa sinalizar problemas de liquidez, muito capital de giro pode sugerir que a empresa não está utilizando os seus ativos de forma eficiente para aumentar as receitas.
Claro, capital de giro positivo é sempre preferível, já que significa que a empresa tem o suficiente para pagar suas despesas operacionais. Assim, provavelmente, ela terá uma capacidade maior para enfrentar os desafios financeiros e flexibilidade para investir no crescimento após cumprir as obrigações de curto prazo.
Por outro lado, uma companhia que tem capital de giro consistentemente excessivo pode não estar aproveitando ao máximo seus ativos.
Dessa forma, embora o capital de giro positivo seja bom, ter muito dinheiro ocioso pode prejudicar o futuro do negócio. Afinal, tais fundos ociosos poderiam ser usados em diversos momentos e processos. Por exemplo, para pagar dívidas ou investir no longo prazo da empresa, em sua expansão, digitalização, etc.
Além disso, nem sempre ter o capital de giro negativo em dado momento é um problema grande. Isso porque, se a sua necessidade de capital de giro também for negativa, isso pode indicar um cenário favorável para o seu desenvolvimento e com riscos mais controlados.
O termo capital de giro surgiu há muito tempo. Ele era utilizado a partir da prática de vendedores ambulantes que faziam empréstimos.
A ideia, na, época, era utilizá-lo como forma de se ter recursos para comprar suas mercadorias, carregando-as consigo para vendê-las.
Esses produtos eram conhecidos como capital de giro, justamente porque esses vendedores comercializam e “fazia girar” a mercadoria para obter lucros.
Assim, desde a sua origem, o capital de giro já era considerado um elemento essencial para viabilizar as operações de um negócio.
Chegando aos dias atuais, ao lado do fluxo de caixa, o capital de giro é um elemento avaliado pelas empresas para saber se o negócio suporta uma desaceleração inesperada ou crise. Portanto, essas duas métricas ilustram diferentes aspectos da saúde financeira de uma companhia.
Há de se fazer uma ressalva neste ponto. Algumas pessoas confundem capital de giro com fluxo de caixa. Entretanto, são duas coisas diferentes.
Simplificadamente, o fluxo de caixa mede quanto dinheiro a organização gera ou consome em um determinado período. Já o capital de giro, como vimos, é a diferença entre os ativos circulantes da empresa e seus passivos circulantes.
Com isso, temos que fazer a gestão do capital de giro torna-se também importante para se certificar de que a companhia conseguirá atender às despesas operacionais do dia a dia. Ao mesmo tempo, é útil para medir como ela vai usar seus recursos financeiros da maneira mais produtiva e eficiente.
Portanto, o capital de giro é fundamental para financiar as operações e cumprir as obrigações de curto prazo. E, ainda, pode ser usado para financiar o crescimento dos negócios sem incorrer em dívidas excessivas.
Ademais, mesmo em situações nas quais seja necessário complementar a verba com fontes de financiamento ou empréstimo, a demonstração de capital de giro positivo pode facilitar a qualificação para o acesso às diferentes formas de crédito.
Além disso, o capital de giro pode ajudar a suavizar eventuais flutuações na receita. Afinal, muitas empresas experimentam alguma sazonalidade nas vendas. Ou seja, comercializam mais durante alguns meses do que outros, por exemplo.
Nesse contexto, com o capital de giro adequado, uma companhia pode suprir suas necessidades junto aos fornecedores para se preparar para meses de alta demanda. Tudo isso, enquanto cumpre suas obrigações financeiras durante os períodos em que gera menos receita.
Por exemplo, um varejista pode gerar 70% de sua receita em novembro e dezembro. Entretanto, precisa cobrir despesas, como aluguel e folha de pagamento, o ano todo.
Ao analisar suas necessidades de capital de giro e manter um buffer adequado, nesse caso, o empresário pode garantir que terá fundos suficientes para estocar suprimentos antes de novembro com o prazo de pagamento adequado.
Assim, ele conseguirá contratar funcionários temporários para a alta temporada, enquanto planeja quantos colaboradores permanentes pode manter.
Dessa forma, é possível perceber que conhecer e monitorar o seu capital de giro e a sua necessidade de capital de giro é algo que pode ajudar a direcionar decisões de negócio bastante estratégicas.
Ainda, este trabalho é importante para ajudar as empresas a fazerem um uso eficaz dos ativos circulantes. E, por fim, também para manterem fluxo de caixa suficiente para atender às metas e obrigações de curto prazo, evitando problemas como inadimplência junto a fornecedores ou mesmo a sua falência.
A fórmula de capital de giro tradicional ajuda a medir a saúde financeira de curto prazo de uma empresa.
Adicionalmente, ela permite também que você verifique se tem recursos monetários suficientes disponíveis para cumprir as obrigações financeiras de curto prazo.
Dessa maneira, o cálculo do capital de giro se dá, geralmente, do seguinte modo:
Capital de giro = ativo circulante – passivo circulante
Com isso, a fórmula do capital de giro nos diz os ativos líquidos de curto prazo disponíveis após os passivos de curto prazo terem sido pagos. É, portanto, uma medida da liquidez de curto prazo de uma empresa, importante para realizar análises e modelagens financeiras e gerenciamento de fluxo de caixa.
A necessidade de capital de giro de uma empresa é uma medida utilizada para ajudar a quantificar o capital de giro mínimo para manter o funcionamento do negócio. Ou seja, cobrir os custos do ciclo de produção, as próximas despesas operacionais e as amortizações de dívidas.
Em outras palavras, ela mostra a quantidade de dinheiro necessária para financiar a lacuna entre os pagamentos aos fornecedores e os dos clientes.
Assim, a NCG representa um saldo de contas cíclicas relativo às operações da companhia. Para o seu cálculo, há a seguinte fórmula:
Necessidade de capital de giro = necessidades operacionais cíclicas (ativos cíclicos) – recursos operacionais cíclicos (passivo cíclico)
Há, ainda, outras maneiras de compreender o que é a necessidade de capital de giro. Muitos empreendedores a consideram um investimento. Nessas situações, a NCG é positiva.
No entanto, se a companhia interromper parte das suas operações ou enfrentar situação que a aproxime da falência, a necessidade de capital de giro poderá ser vista como uma fonte de fundos para ajudar nos pagamentos e investimentos de curto prazo.
Por tudo isso, conhecer e gerenciar a necessidade de capital de giro é uma importante iniciativa, que serve para fornecer dados bastante relevantes para apoiar a tomada de decisões e oferecer subsídios para o desenvolvimento de um planejamento financeiro assertivo.
Em boa parte dos empreendimentos industriais, as saídas de dinheiro do caixa ocorrem antes das entradas. Afinal, nesse segmento, é necessário dispor de matérias-primas para transformá-las em produtos finais para venda.
A partir disso, este tipo de modelo de negócio gera uma necessidade de utilização constante de fundos. Assim, ocorre uma diferença entre o valor das contas de seus ativos cíclicos e as contas dos passivos cíclicos, levando a necessidade de capital de giro a ser positiva.
Com isso, temos que a NCG poderá variar por diferentes fatores, especialmente os relacionados à natureza e ao nível de atividades produtivas da empresa. Estes são, portanto, sensível a oscilações no ambiente econômico.
Ainda, há outras questões que podem contribuir para que a necessidade de capital de giro varie. Como, por exemplo:
Para ficar mais claro, pense em uma rede de mercados que tem mais poder de negociação para obter prazos de pagamento junto aos fornecedores.
Com isso, ela pode criar estratégias promocionais para ter um giro de produtos mais ágil, fazendo com que a sua NCG diminua e se torne negativa enquanto o seu capital de giro aumenta e fica positivo.
Outras companhias que têm, por exemplo, produção sob demanda, atuam sob modelo de assinaturas e trabalham com pagamento antecipado também podem conseguir manter uma necessidade de capital de giro negativa ou baixa.
Uma das necessidades mais comuns de capital de giro ocorre quando uma empresa precisa aumentar seu estoque e contas a receber para ter um crescimento em sua base de clientes e receitas.
Além disso, boa parte das companhias precisa de capital de giro de curto prazo em algum momento de suas operações. Por exemplo, os varejistas devem dispor de capital de giro para financiar o crescimento de estoque sazonal, principalmente no período entre setembro e novembro, para as vendas de Natal.
No entanto, mesmo uma empresa que não tenha um modelo de vendas sazonal, ocasionalmente passa por meses de pico — quando os pedidos são anormalmente altos, por exemplo. Isso cria uma necessidade de capital de giro para financiar o estoque resultante e o acúmulo de contas a receber.
Outro ponto a se destacar e que impacta nessas oscilações são os atrasos nos pagamentos de clientes. Este é um dos grandes drenos que podem afetar a necessidade de capital de giro de um empreendimento e que podem causar situações de insolvência.
Isso porque os atrasos no recebimento dos pagamentos podem forçar muitas empresas a utilizarem o seu capital de giro para pagar as suas próprias contas.
É válido destacar, ainda, outro fator que pode levar a oscilações na NCG: os investimentos mal planejados e sem uma análise de risco especializada, que ajude a encontrar o equilíbrio
Afinal, antes de dar o passo de investir, é importante fazer uma análise de risco especializada. O objetivo é ajudá-lo a encontrar o equilíbrio entre ser muito agressivo por causa do FOMO ou muito conservador, sendo ultrapassado pela concorrência.
Caso você não conheça o conceito de FOMO, ele é simples. Basicamente, é o medo de perder algo — mercado, clientes, vantagem competitiva, etc.
Para manter a lucratividade, é preciso saber utilizar uma estratégia de gerenciamento de capital de giro eficiente. Afinal, sem capital de giro suficiente, uma empresa incorrerá em perdas e deverá enfrentar dificuldade em continuar suas operações sem interrupções.
Assim, determinar e calcular a NCG torna-se crucial não somente para a gestão financeira como para a gestão do próprio negócio. Mas, como identificar a necessidade de capital de giro do seu negócio?
A melhor maneira de verificar isso é entendendo os requisitos de capital de giro da sua empresa. Assim, para conhecer a sua NCG para dado período, será preciso obter informações de base. Você poderá fazer isso por meio da projeção de receitas brutas, de seus custos operacionais e despesas administrativas no período para, então, partir para a previsão de sua necessidade de capital de giro.
Parte dessa determinação pode demandar algumas suposições fundamentadas sobre o futuro. Assim, embora você possa ser guiado por resultados históricos, também precisará levar em consideração algumas outras questões.
Tais questões incluem, por exemplo, novos contratos que espera assinar ou a possível perda de clientes. Pode ser particularmente desafiador fazer projeções precisas se sua empresa estiver crescendo rapidamente.
No entanto, elas podem ajudá-lo a identificar os meses em que o negócio terá mais dinheiro saindo do que entrando, e quando a lacuna de fluxo de caixa será maior.
Esta determinação da NCG e o seu monitoramento ajudarão no desenvolvimento de uma visão voltada para o futuro. Ou seja, a direcionar seu olhar para o crescimento e a longevidade do negócio.
Por fim, outro elemento que pode ajudar a estabelecer com mais assertividade a sua necessidade de capital de giro é o ciclo operacional, com sua análise de ciclos de contas a receber, estoque e contas a pagar em dias.
Em outras palavras, as contas a receber são analisadas pela média de dias que leva para levantar uma conta, e o estoque é avaliado pelo número médio de dias que leva para girar a venda de um produto — do ponto em que entra em sua empresa até o momento em que é convertido em dinheiro ou em uma conta a receber.
Já as contas a pagar são analisadas pelo número médio de dias necessários para pagar uma fatura de fornecedor.
Agora que esses conceitos estão mais claros, lembre-se de que levantar todos esses dados ajudará a determinar sua NCG e a avaliá-la de forma mais abrangente como um indicador da saúde financeira do negócio.
De forma objetiva, o cálculo da NCG pode se dar em tempo e moeda. Em tempo, ela mostra a quantidade de dias em que a companhia registrará déficit ou superávit operacional. Por sua vez, em moeda, ela indica a quantidade de dinheiro que está excedendo ou em falta no caixa a cada ciclo financeiro.
A seguir, conheça mais detalhes para essas duas alternativas de cálculo.
A NCG será a diferença entre o prazo de recebimento e o de pagamento somada ao prazo de estocagem.
Dessa maneira, em um exemplo no qual o prazo de pagamento seja de 15 dias; o de recebimento de 21 dias e o de estocagem de 4 dias, teremos: 21- 15 + 4= 10 dias.
Isso quer dizer que, neste exemplo, a empresa precisaria ter capital suficiente para 10 dias de operação para garantir o seu funcionamento.
Outro modo de proceder com o cálculo da NCG é usando o balanço patrimonial da empresa, como já vimos anteriormente. Nesta situação, a necessidade de capital de giro será a diferença entre o ativo circulante operacional e o passivo circulante operacional.
Assim, por exemplo, se uma empresa, ao considerar o seu balanço, identificar que há R$ 35 mil a receber e R$ 50 mil a pagar, ela terá uma necessidade de capital de giro negativa em R$ 15 mil, precisando desse montante em caixa para garantir o funcionamento de suas operações no período.
Um problema que, de forma geral, deve ser evitado é o chamado “efeito tesoura”. Esse ocorre quando a companhia não tem a possibilidade de aumentar o seu capital de giro ao mesmo passo do incremento em sua necessidade de capital de giro.
Assim, se acontece um desequilíbrio entre os valores disponíveis e os investimentos que precisam ser feitos, o salto de tesouraria se tornará negativo, criando este efeito.
Esse, por sua vez, deverá gerar uma dependência crescente da empresa por recursos de curto prazo para financiar as suas operações, aumentando o risco financeiro do negócio.
Há situações em que, no entanto, o efeito tesoura pode ser projetado. Por exemplo, quando ele constituir uma opção para financiar a necessidade de capital de giro para uma iniciativa estratégica, mas isso deverá ser planejado com bastante cuidado, com limitação de tempo e valor e uma perspectiva segura de obtenção de capital para cobertura.
Entretanto, quando se almeja que o efeito seja evitado, será importante fazer com que o lucro retido seja suficiente para financiar incrementos da necessidade de capital de giro. Isto é, deverá ser buscado um balanceamento de geração e utilização de recursos.
Assim, o capital de giro, de modo geral, acompanha o aumento da necessidade de capital de giro para evitar o efeito tesoura e problemas financeiros no negócio.
Outra recomendação é que, quando possível, a NCG seja financiada com recursos permanentes da empresa no lugar de recursos de curto prazo como os empréstimos bancários.
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