Traçar planos e tomar decisões com base em conhecimento, fatos e dados aumentam a assertividade de um planejamento estratégico. Saber disso motivou mais de 200 médios empresários a saírem do dia a dia de seus negócios para mergulhar na proposta da Mid Falconi, de compartilhar sua expertise em gestão e de trazer cenários e projeções econômicas. Afinal, essas informações são fundamentais para o trabalho de gestores que estão focados no futuro de suas empresas.
Essa foi a tônica do evento Empresas acima da média: É hora de se planejar para 2024!. “Ter a casa cheia de médios empresários brasileiros é motivo de muita alegria. Eles são responsáveis por 28% do PIB e podem aumentar ainda mais essa contribuição se elevarem o patamar de gestão em suas organizações”, afirmou a diretora da Mid Falconi, Marina Borges, que esteve entre os palestrantes.
O encontro realizado no Insper, em São Paulo, na terça-feira (17), marca o início do último trimestre deste ano, período em que lideranças se veem desafiadas a desenhar o trajeto certo a trilhar em meio a tantas incertezas. “Vivemos em um ambiente em constante transformação onde há concorrência e recursos limitados. Nesse cenário, a estratégia é necessária para escolher os caminhos que vamos e que não vamos seguir”, disse o CEO da Falconi, Alexandre Ribas, em sua palestra.
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Para além dos desafios de gestão, a consultoria destacou questões envolvendo inovação, tecnologia e perspectivas econômicas para 2024. “O empresário tem de ter várias valências e, por isso, precisa entender os cenários de forma ampla. E a Mid acertou ao diversificar os assuntos e trazer temas como macroeconomia”, afirmou Luis Filipe Valente, sócio da Nobel Capital, escritório de Agente Autônomo de Investimento credenciado à XP. “Entender tudo o que nos cerca e saber o que está acontecendo no exterior, e os reflexos disso no Brasil, é extremamente importante. Qualquer planejamento deve partir de um ambiente maior. Todos os negócios, independentemente de segmento, estão inseridos em um contexto macro.”
Ao lado de Marina e Ribas também estiveram no palco o conselheiro da Falconi Guga Stocco, o head de Estratégia de Negócios e de Segmentos da TOTVS, Lucas Freitas, o professor do Insper Otto Nogami, o economista-chefe da XP Investimentos, Caio Megale, e o empreendedor e mentor Leo Simão.
Ao longo da tarde, muitas foram as reflexões sobre tendências de mercado que influenciam diretamente a atividade das empresas de todos os segmentos e portes. A principal delas diz respeito à tecnologia e às possibilidades a partir do uso de inteligência artificial. “Se dados são o novo petróleo do mundo, a inteligência artificial é a nova energia elétrica”, disse Stocco. O executivo vai além ao afirmar que os resultados da inovação só virão a partir do uso de IA para transformar os dados em informações e, em seguida, as informações em transação.
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Mas é preciso mudar a mentalidade e desconstruir a cultura herdada de desde a Revolução Industrial. É necessário ver a tecnologia com novos olhos. Freitas, da TOTVS, reforçou o pensamento dizendo que o empresário deve se esforçar para enxergar a inovação como um investimento, nunca como custo. “Tecnologia faz parte da maior parte da visão dos empresários em seus planejamentos estratégicos”, afirmou o executivo. “Como tendência, vemos claramente investimentos cada vez maiores em segurança de dados, na análise deles e no aumento da produtividade.”
Pensar em investimento remete o empresário aos seus dados financeiros. E o exercício de refletir sobre a capacidade orçamentária do negócio está intrinsicamente ligado à realidade em que ele está inserido. Falar de macroeconomia, portanto, é preciso. Nogami e Megale compartilharam o palco com o diretor da Mid, Rafael Silveira, para discutir cenários atuais e projeções econômicas para 2024, informações que, certamente, ditarão o rumo das decisões dos executivos ao longo de toda a execução de seus planejamentos estratégicos.
É necessário ter atenção ao comportamento do governo com relação às contas públicas, analisar a movimentação do ambiente internacional, estar à par de como estão taxa de câmbio, de juros e inflação. Tudo isso para entender a dependência de setores externos e o quanto isso afeta o dia a dia de uma companhia. “Não é um trabalho fácil”, afirmou o professor Nogami. “Mas não se pode achar que a empresa vai fluir naturalmente sem agir de acordo com essas questões altamente relevantes para a sua performance.”
Megale e Nogami concordam que as projeções para o ano que vem, muito em função das incertezas causadas pelos conflitos no exterior e pelas perspectivas de atividade econômica menor no Brasil, indicam um momento de cuidado. “As médias empresas devem ter cautela com as despesas, formar reservas”, recomendou Nogami. “Isso é fundamental diante da perspectiva do aumento do preço dos bens intermediários, o que deve comprometer o capital de giro e diminuir a capacidade de produção.”
“A verdade é que a gente vai entrar em um processo de desaceleração”, destacou Megale. “A inadimplência deve subir, a taxa de juros tem efeitos sobre a economia, o mundo geopolítico está mais tenso, e o governo em busca de receitas para fechar a conta. Teremos desafios”. O executivo, no entanto, ressaltou que não se trata de um cenário recessivo. “O Brasil tem fortalezas importantes com grandes oportunidades, mas temos de ficar atentos aos riscos.”
Para isso, o empresário deve estar com a cabeça no lugar. Este foi o propósito da palestra de Leo Simão. Mentor de executivos, o empreendedor e criador do método Calma da Mente trouxe estratégias aos empresários para acalmar os pensamentos e ter em foco as suas prioridades em momentos cruciais como na construção de um planejamento estratégico. “É superimportante ter o mental muito forte para tocar uma empresa”, disse Valente, da Nobel Capital, ao avaliar a participação de Simão no evento da Mid. “Nós não somos a nossa mente e precisamos saber controlá-la”, disse o mentor, que ensina este processo como um exercício constante para o bem da saúde e dos negócios.
Ao final do dia, no empenho de trazer um panorama completo do que é necessário ao médio empresário, Marina acredita ter alcançado o objetivo de provocar boas reflexões. “Agora é partir para o planejamento! A ideia é estar pronto para começar 2024 executando, sem perder nenhum dia em busca de melhores resultados”, compartilhou a diretora da Mid. “O empresário que conseguir, sem dúvida sai na frente!”
Se ainda ficou algum questionamento sobre planejamento estratégico, a Mid lançou durante o evento o ebook Planejamento Estratégico para a Média Empresa. O objetivo do material é auxiliar o executivo a construir um plano com capacidade de redefinir o futuro das companhias.
Com informações práticas sobre o tema, o ebook é um material rico com poder de auxiliar o médio empresário na função de pensar estrategicamente sobre os rumos que deseja dar ao seu negócio.
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