Seja na vida ou nos negócios, o tempo é implacável e revela a todos, mais cedo ou mais tarde, a lógica da finitude. Como diz um tradicional provérbio alemão: “longo tempo não significa para sempre”. Essa é – ou deveria ser – uma reflexão para empresários que construíram seus negócios e que, ao olharem para o futuro, temem a possibilidade de não perpetuarem seus legados. “Essa é uma preocupação fortíssima entre as empresas familiares”, afirma Ana Gusmão, senior manager da unidade de negócio Gente da Falconi.
Na Mid by Falconi, consultoria de gestão especializada em médias empresas, 66% dos clientes são de corporações geridas por famílias fundadoras de seus próprios negócios. A experiência com essas corporações revela a inquietação do proprietário decorrente da necessidade de dar à empresa a perenidade desejada. Em alguns casos, quando há a perda inesperada do patriarca da família, os filhos se deparam com a realidade de terem de assumir, prontos ou não, o manche da companhia. Em outros, com o passar dos anos, os gestores se dão conta de que é preciso se preparar para uma transição. De qualquer forma, a sucessão familiar é um processo natural e, se encarado com seriedade e planejamento, pode ser um momento de oportunidade para se alcançar maturidade na gestão, crescimento e modernização dos negócios.
“Nas empresas em que as gerações da família estão na linha de sucessão, o caminho a ser trilhado é o de identificar os sucessores, os seus pontos positivos e os pontos a serem desenvolvidos”, explica a senior manager da unidade de negócio Gente da Falconi, Tatiane Laurindo. De acordo com a especialista, a estratégia deve começar com a aplicação de um assessment (termo em inglês para a análise que detecta tendências de comportamento, desempenho e potencial do herdeiro). “A partir desta avaliação, é possível entender o perfil dessas pessoas e ver qual é o tamanho do caminho a ser percorrido até que assumam a liderança.”
Todo este processo de transição não se dá de um dia para o outro. Alinhamentos são necessários entre aqueles que ocupam a alta liderança, aqueles que são os herdeiros sucessores e aqueles que também são herdeiros, mas que não assumirão cargos na empresa. “É preciso definir os papéis, responsabilidades e acordos entre todos”, diz Tatiane. “O trabalho de sucessão é feito de forma completa, olhando individualmente para cada integrante da família, por meio de conversas individuais e em grupo.”
Com o alicerce do processo de transição bem construído, o que já é muito significativo, é hora de começar a preparação e profissionalização daqueles que serão os responsáveis por perpetuar os negócios da família e manter viva na empresa a cultura já consolidada pelas gerações anteriores. Àqueles que olham para a posteridade, cada investimento no tempo presente vale a pena.
Se a sua média empresa é familiar e precisa de uma atenção especial aos processos de sucessão, fale com um especialista da Mid by Falconi. E continue acompanhando os conteúdos da consultoria de gestão disponíveis em suas redes sociais pelo Instagram e pelo LinkedIn.
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