É hora de ter um conselho administrativo em sua média empresa?
O conselho administrativo e o papel do dono
Quem empreende provavelmente já ouviu a expressão “o olho do dono é que engorda o boi”. De fato, a presença do fundador é indispensável quando o negócio ainda é pequeno, os times estão sendo formados e a busca por clientes está no início. No entanto, conforme os resultados ganham escala, torna-se inviável que o criador esteja presente em cada departamento. Para que a empresa de médio porte cresça de forma estruturada, muitas vezes é preciso recorrer a um conselho administrativo.
Com o apoio de profissionais experientes, decisões importantes como investimentos, fusões, aquisições, novos negócios ou planos de reestruturação deixam de depender apenas do dono. Passam a ser pensadas e executadas coletivamente. Nesse momento, a propriedade e a gestão deixam de se confundir e cada uma assume claramente o seu papel.
O avanço da governança corporativa no Brasil
Nos últimos anos, o ambiente corporativo brasileiro avançou com a adoção de práticas mais robustas de governança. Esse movimento inclui o crescimento no número de conselhos de administração. Assim, executivos e acionistas assumem papéis autônomos, ajudando a reduzir riscos que antes recaíam apenas sobre as decisões individuais do proprietário.
É importante destacar: os conselhos não retiram a legitimidade do dono. Pelo contrário, apoiam a definição da melhor estratégia e fortalecem a sustentabilidade do negócio. Afinal, proteger a empresa é também proteger os interesses do fundador.
Benefícios estratégicos de um conselho
Empresários, executivos e conselheiros precisam atuar em conjunto para alcançar os objetivos da organização. Isso inclui desde metas financeiras até práticas baseadas em transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa. Com diferentes configurações, o conselho se mostra relevante tanto em empresas tradicionais quanto em negócios em formação que buscam maior consistência de mercado.
Aspectos legais e obrigatoriedade
Normalmente, conselhos administrativos são associados a grandes empresas. Isso ocorre porque a legislação prevê exigências específicas para sociedades anônimas e cooperativas. A Lei 6.404/1976 determina que sociedades de capital autorizado e abertas devem manter conselhos de administração. Para outros formatos jurídicos, a criação é opcional.
Oportunidades para médias empresas
Apesar de a exigência legal se concentrar nas grandes companhias, conselhos administrativos também beneficiam negócios menores em fase de expansão. Adotar essa prática desde etapas iniciais pode garantir longevidade e mais proteção aos interesses da empresa. Se uma média empresa deseja crescer continuamente, implementar um conselho fortalece a fiscalização da gestão e aumenta as chances de atingir os resultados planejados.
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