Diante das mudanças no mercado de trabalho, as empresas têm se reinventado para garantir inovação, autenticidade e personalidade. Afinal, é o que o consumidor final e as empresas mais esperam. Com isso, o movimento em busca da diversidade cultural nas empresas ganha cada vez mais espaço.
Mais do que nunca, a inclusão social, de gênero e de pessoas com deficiência são fonte de discussões e ações. Afinal, boa parte dos candidatos e colaboradores estão atentos às necessidades pessoais para satisfação no trabalho. Com isso, buscam ofertas de um ambiente organizacional saudável e que prioriza a troca de experiências.
Além disso, existem incontáveis benefícios ao trazer para debate a temática que abre novas possibilidades e destaque na concorrência. Abraçar o diferente, o novo, influencia diretamente no funcionamento, nos resultados e na reputação da empresa.
Com a alta circulação de informações, o conceito de um perfil padrão de colaborador se une a esta nova necessidade. Grandes, médias e pequenas empresas implementam iniciativas para divulgar vagas e formar times voltados para a diversidade cultural nas empresas.
Isto inclui vagas cada vez mais específicas para grupos minoritários, como negros, pessoas com deficiência (PCD), o público LGBTQIA+ e índios. A preocupação também se estende a mulheres, a pessoas de terceira idade, imigrantes e muito mais.
Mas afinal, é possível identificar os motivos desta mudança organizacional e quais são seus benefícios?
Sem sombra de dúvidas. Neste artigo, a Mid Falconi desdobrará ambos os temas. Além disso, explicamos o conceito principal de diversidade cultural nas empresas. Também apresentamos melhorias e dicas de implementação empresarial. Confira a seguir.
Até pouco tempo, muitas empresas se destacavam ao divulgar projetos sociais realizados para grupos e comunidades externas. Porém, com a globalização e a experiência do cliente preocupado cada vez mais com o posicionamento social e ambiental das marcas, as demandas evoluíram.
A sociedade tem se mostrado cada vez mais aberta a discussões, direitos e deveres quanto à diversidade. Isto em todos os aspectos, idade, nacionalidade, posição social, raça, orientação sexual e afins. As empresas acompanham este movimento propiciando espaços para times de trabalho cada vez mais diversos.
A diversidade cultural nas empresas, portanto, fala exatamente do grupo de pessoas que apresentam diferenças. Elas podem ser culturais, sociais, de gênero, entre outras características gerais já exemplificadas. Ainda entram questões religiosas, PCDs e muitos outros pontos relevantes.
Portanto, há uma enorme exigência destes públicos diante do processo de humanização e inclusão que estamos passando. As empresas, com isto, acabam entendendo exclusivamente como um problema a ser resolvido. Mas não, este não é o único ponto.
Na verdade, esta pode ser uma excelente vantagem para se destacar e desenvolver a organização. Atualmente, com a facilidade de divulgação de informações na internet, há o cuidado para que a empresa não tenha uma reputação negativa.
Os casos de avaliações de marcas sexistas, homofóbicas ou racistas são recorrentes e alarmantes. E, por muitas vezes, podem até mesmo fechar uma marca. Ainda assim, alguns dados comprovam que, apesar dos avanços e do protagonismo da temática no mercado de trabalho, ainda há muito o que evoluir.
Quando falamos sobre diversidade cultural nas empresas, é preciso entender a realidade atual. Falando sobre o cenário feminino, as mulheres recebem um salário cerca de 19% menor se comparado aos homens. Isto, mesmo quando comparadas com homens de mesma escolaridade. Os dados são do IBGE.
Já com relação ao PCD (pessoa com deficiência), os números também são surpreendentes. Somente 2% das vagas para empresas entre 100 e 200 empregados no Brasil são destinadas a este público. E as empresas com mais de 500 empregados devem dedicar 5% das vagas a PCD.
Os debates acerca da desigualdade racial também crescem cada vez mais. Mesmo que a taxa de participação nas universidades tenha aumentado, os dados relacionados ao mercado de trabalho assustam. Menos de 3% de negros estão em cargos de liderança e gerência, segundo o IBGE.
Por fim, o público LGBTQIA+ têm tido grandes avanços na inserção ao mercado de trabalho, reconhecimento dos seus direitos e outros, mas ainda há muito a evoluir. Recentemente, o LinkedIn revelou em um estudo que 35% dos LGBTQIA+ entrevistados na pesquisa foram alvo de discriminação no trabalho.
Outra pesquisa realizada pela Elancers declarou um dado impressionante. Cerca de 20% das empresas brasileiras não contratam o público em questão em função da sua orientação sexual.
Já deveriamos ter superado os atos discriminatórios e de violência contra as minorias. A empresa por meio de sua função social tem a oportunidade de ser protagonista em estimular os valores do pluralismo, da tolerância, da empatia e da compreensão. A sua empresa está buscando estes valores?
Entendendo estas realidades, a compreensão sobre a necessidade de inclusão de todos os públicos minoritários têm relevância ainda maior. Muitas empresas têm apostado numa cultura organizacional que evidencia o comportamento “friendly” aos grupos. Os resultados são inúmeros.
Existem diversos estudos que mostram o quanto a diversidade cultural nas empresas influencia no seu sucesso. Podemos citar, por exemplo, que times com raças diversas têm desempenho 35% maior se comparados aos com raça única.
Outros dados mostram que a igualdade de gênero em equipes resulta em um aumento de 41% nos lucros da organização em questão.
Mas afinal, quais os benefícios? Confira alguns deles abaixo:
Ao reunir opiniões de pessoas de diferentes grupos sociais, há troca de experiências e abertura para novas ideias e perspectivas. Portanto, o trabalho colaborativo acaba resultando em novas oportunidades de integração de opinião para a construção de projetos ainda mais criativos.
Com o reconhecimento e a oportunidade de ocupar espaços no time com respeito, há aumento de produtividade e motivação. Com isso, os resultados são construídos de forma integrada e garantem uma ascensão nos projetos, na otimização de tempo e na receita final.
Se atentar à diversidade cultural nas empresas reforça uma cultura organizacional evidenciada pelo respeito e identificação dos colaboradores. Com a mescla de realidades, há um grande incentivo à troca de experiências entre diferentes perfis profissionais. E as ações voltadas à diversidade também garantem uma ampla gama de oportunidades para desenvolvimento.
Isto tudo sem falar em outros incontáveis benefícios, como a reputação para com o público como uma empresa inclusiva, a diminuição da rotatividade nas equipes e a redução de conflito de interesses.
O primeiro passo é se informar sobre o assunto e entender os pontos que acabamos de informar: seus benefícios reais. Depois, é necessário atuar com um RH engajado para reverter cenários negativos e transformar a empresa em inclusiva, possivelmente com o apoio da área de comunicação.
Uma série de ações podem ser realizadas para contratação, retenção de talentos e reputação da empresa com relação à diversidade cultural nas empresas.
Existem incontáveis iniciativas que podem auxiliar na implementação da diversidade cultural nas empresas. Separamos cinco dicas para a área de Recursos Humanos. Com elas, é possível iniciar este projeto de transição ou potencialização das ações relacionadas:
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