Como está a gestão do fluxo de caixa de sua média empresa?

A gestão do fluxo de caixa não é uma preocupação exclusiva das grandes empresas. Pequenos negócios, companhias familiares, instituições religiosas, organizações não governamentais e gigantes multinacionais também lidam com entradas e saídas. Portanto, todas precisam de organização para manter a saúde financeira.
Leia mais em: Fluxo de caixa: o que é e como organizar?
Fluxo de caixa como instrumento de gestão
Mais do que controlar saldos e capital de giro, o sucesso da empresa depende de priorizar o fluxo de caixa como instrumento de gestão. Assim, ele não pode ficar restrito ao tesoureiro. “Os objetivos financeiros devem estar alinhados às metas estratégicas da organização, com indicadores táticos e operacionais desdobrados para toda a equipe”, afirma a gerente de segmento da Mid Falconi, Kelvia Bomtempo.
Assista ao vídeo “Finanças para a média empresa: indicadores para tomada de decisão” e aprofunde-se no tema
Indicadores táticos do fluxo de caixa
Se o fluxo de caixa orienta a estratégia, líderes precisam acompanhar detalhes financeiros no curto, médio e longo prazos. Nesse contexto, os indicadores táticos monitoram o desempenho em horizontes mais extensos. Além disso, ficam sob responsabilidade gerencial.
Entre eles, destacam-se: Geração de Caixa Operacional, Prazo Médio de Pagamentos (PMP) e Prazo Médio de Recebimentos (PMR). Com base nesses números, gestores tomam decisões estratégicas, ajustam procedimentos e corrigem planos de ação. Dessa forma, a empresa mantém coerência entre metas, recursos e execução.
Além disso, a análise tática deve considerar informações contábeis e de mercado. Ela pode ocorrer mensalmente, trimestralmente ou anualmente. Consequentemente, o olhar fica mais amplo e incorpora fatores estratégicos que impactam o caixa por períodos maiores.
Saiba como analisar os resultados de seus indicadores com o vídeo “Finanças para a média empresa: análise de resultados financeiros”
Indicadores operacionais do fluxo de caixa
No dia a dia, os indicadores operacionais guiam decisões rápidas. Por definição, relacionam-se aos processos e são atribuídos à equipe operacional. Exemplos incluem: Saldo de Caixa, Aging de Contas a Receber e Eficiência na Cobrança.
Com esse acompanhamento, o time ajusta operações diárias e otimiza o caixa. Além disso, cada colaborador entende como contribui para os objetivos estratégicos. Assim, a execução fica mais alinhada e os resultados aparecem com maior previsibilidade.
Para saber como fazer uma boa administração financeira da sua média empresa, assista ao vídeo com a gerente de segmento da Mid Falconi, Kelvia Bomtempo
Complexidades e boas práticas
“As finanças sempre estão entre os principais desafios dos gestores das médias empresas”, diz Kelvia. E há uma razão plausível para isso. O fluxo de caixa vai além dos indicadores táticos e operacionais. Portanto, envolve decisões integradas de mercado, crédito e operações.
A complexidade fica evidente em casos de empresas lucrativas que, ainda assim, carecem de caixa para honrar compromissos de curto prazo. Nesse cenário, governança e disciplina fazem a diferença. Por outro lado, rotinas simples e consistentes reduzem riscos e aumentam a previsibilidade.
Por isso, siga um roteiro simples e eficaz: “Faça o planejamento orçamentário e estabeleça uma governança de acompanhamento dos resultados mensalmente”, aconselha Kelvia. “Mantenha controle rigoroso do fluxo de caixa. Negocie prazos com fornecedores. Defina políticas claras de concessão de crédito aos clientes e faça uma gestão eficiente de estoques.”
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