As empresas de médio porte exercem um papel fundamental para o Brasil. Elas geram uma parte relevante dos empregos formais e são peças-chaves em arranjos econômicos locais, com forte impacto na economia de todo o país. Nos bastidores, no entanto, essas companhias travam lutas ferrenhas para se manter ativas no mercado. Seus desafios, embora com algumas características em comum, são tão distintos quanto seus portes. Pela classificação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), as médias possuem receita operacional bruta anual de R$ 4,8 milhões até R$ 300 milhões. Ou seja, há uma enorme distância de faturamento entre as menores e as maiores, além de inúmeras peculiaridades entre elas, desde o segmento de atuação, região onde atua e nível de maturidade da gestão.
Uma questão relevante levantada por Marina Borges, sócia da Falconi e diretora da Mid, consultoria de gestão da Falconi especializada em médias empresas, é que muitos dos desafios que angustiam os gestores dessas companhias são decorrentes da ausência de uma governança estruturada dentro das organizações. “As dores mais comuns sentidas por essas empresas estão muito ligadas à governança”, explica Marina. “Média empresa é empresa de dono, e a liderança costuma ser dos proprietários que se veem sobrecarregados. Isso é decorrência do envolvimento desses gestores na parte operacional da companhia, o que os impede de estarem focados em discussões estratégicas.”
Enquanto o C-Level da companhia se desgasta no controle de pequenos incêndios, a equipe deixa de se profissionalizar, já que as principais funções estão centralizadas na figura do chefe. “Sempre ouvimos líderes se queixando de que há falta de maturidade gerencial em seus times”, conta Marina. Por outro lado, a diretora da Mid alerta para o fato de que essa maturidade não é alcançada porque os gestores não delegam e não dão autonomia, tampouco autoridade aos líderes sob a sua hierarquia. Mais um reflexo da ausência de governança na empresa.
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Com o acúmulo de atividades sob a sua responsabilidade e sem a dedicação a questões estratégicas, o líder não consegue dar clareza às pessoas do time sobre os rumos da companhia. “Quando a estratégia não é desdobrada em metas, não há indicadores que meçam a performance do dia a dia nos níveis gerenciais e operacionais”, afirma Marina. “Sem metas, fica mais difícil de aprimorar os processos. E por que se melhoraria os processos se não há objetivos claros para se alcançar?”
Processos que não são aprimorados não geram eficiência, tampouco acompanham as melhores práticas de mercado. Portanto, com sistemas eficazes e rituais de gerenciamento, a companhia pode alcançar um nível alto de assertividade nas medidas corretivas necessárias para se endireitar a trilha a ser percorrida. Tantas são as consequências da ausência de governança. Em efeito dominó, o que se percebe no diagnóstico de médias empresas que patinam em seus objetivos é que a falta de uma governabilidade coesa, bem preparada e robusta resulta em falta de profissionalização, de maturidade, de estratégia, de metas, de processos eficazes, de rituais de gestão. “Essas coisas estão muito ligadas. Mas quando a gente consegue trabalhar em profissionalizar o time com foco em resultado de uma transformação cultural, é perceptível a mudança.”
A afirmação da diretora da Mid é alentadora para as médias empresas, mas isso não acontece de um dia para o outro. “A gente não transforma a cultura em um ano”, diz Marina. Porém, dar o pontapé inicial já é uma iniciativa revolucionária rumo a concretizações permanentes. “Trabalhar nos pilares vitais de uma boa governança nos permite visualizar um caminho mais perene de resultados.”
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