Gestão é o melhor investimento

Gestão em tempos de pressão: foco, estratégia e ação
Todos os dias, em qualquer ramo de atividade, os empresários encaram desafios na gestão. Para quem deseja crescer, explorar novos mercados e avançar a patamares ainda não alcançados, não há tempo para dormir no ponto. Em síntese, a liderança das empresas de médio porte não pode se dar ao luxo de esperar: é preciso pragmatismo, estratégia, agilidade e ação.
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Mudanças globais e instabilidades persistentes
Desde a pandemia, o mundo atravessa profundas mudanças. Todos viram como um vírus parou o planeta e impôs uma nova realidade a todos os setores da economia. Houve perdas, mas quem resistiu ainda lida com instabilidades.
Além disso, o cenário se agrava com dois grandes conflitos: Rússia x Ucrânia e Israel x Hamas, na Faixa de Gaza. Consequentemente, os efeitos se espalham e pressionam cadeias globais.
Reflexos no Brasil: custos, política e juros
Por exemplo, o preço das commodities e a escassez de matérias-primas estão entre as primeiras consequências a atingir outros países. No Brasil, esses impactos se somaram ao acirramento político de 2022 com a aproximação das eleições presidenciais.
Na sequência, a transição de governo e o reordenamento político-econômico marcaram os primeiros meses do ano, estendendo-se até agora com políticas para lidar com os juros altos que acometeram o país.
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O que depende de você: gestão disciplinada
Em outras palavras, o ambiente de oscilações é conhecido pelo empresariado brasileiro e não está sob seu controle. No entanto, o que cabe ao gestor pode salvar o negócio. Gestão é a chave — tema debatido em evento da Mid com executivos interessados em planejamento estratégico.
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Desafios típicos e a importância da “lição de casa”
A diretora da unidade de negócios da Falconi especializada em companhias de médio porte, Marina Borges, salientou as barreiras fiscais e econômicas superadas por empresários para prosperar no Brasil. No dia a dia, dois desafios já são esperados: concorrência e recursos limitados. Assim, em cenários macroeconômicos adversos, a “lição de casa” de gestão torna-se ainda mais crucial à sobrevivência.
Ambição estratégica, limites reais e escolhas
Ao definir a ambição estratégica, depois de avaliar ambientes interno e externo, o gestor deve reconhecer que ela fica limitada por recursos: financeiros, de tempo, de pessoal e de tecnologia. Para lidar com isso, é indispensável gerir finanças, pessoas, processos e ferramentas com rigor.
No objetivo de expandir, o empresário terá de fazer escolhas. Para crescer mais rápido, talvez seja necessário abrir mão de parte da rentabilidade para viabilizar a aceleração. Por outro lado, em panorama conservador, pode ser preferível garantir rentabilidade e aceitar um crescimento mais moderado.
Estratégia antes de execução: prioridade é decisiva
Em última análise, o processo — da pequena à grande empresa — se dá com estratégia. O gestor que tenta fazer tudo ao mesmo tempo corre sério risco de queimar recursos. Portanto, é essencial compreender o negócio e priorizar desafios que equilibrem os grandes objetivos da companhia com a realidade para alcançá-los. Esse é um exercício central da boa gestão.
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