Inovação, o idioma do Web Summit Rio

Web Summit Rio: diversidade, tecnologia e foco em eficiência
Imagine vozes de todos os cantos do planeta. Milhares de pessoas se esbarram no mesmo lugar. São muitos idiomas, sotaques, origens e culturas. Cerca de 20 mil participantes circulam pelos corredores do Riocentro no Web Summit Rio.
As línguas diferem; no entanto, o propósito é o mesmo: acompanhar o que há de mais inovador para alcançar melhores resultados. De fato, a tecnologia atende a essa demanda em todas as camadas da sociedade, com finalidades diversas.
Os temas vão do social e ambiental ao corporativo com fins lucrativos. Em comum, a atenção converge para um ponto: a inteligência artificial. “A minha expectativa era justamente a de ouvir muito sobre AI no Web Summit Rio, mas o que me deixa muito feliz é ver essa pauta voltada à eficiência”, conta Marina Borges, diretora-geral da Mid by Falconi.
IA também é pauta para médias empresas
Com olhar atento às médias empresas, a consultoria de gestão da Falconi especializada nesse segmento acompanha o evento que, pela primeira vez, ocorre na América Latina. Antes, desde 2009, ele acontecia na Europa. Agora, no Rio de Janeiro, o Web Summit consolida-se como a maior conferência de tecnologia do mundo.
É comum associar a grandeza do evento a corporações gigantes; porém, as atitudes inovadoras de pequenos grupos — como as startups que se apresentam no Riocentro — mostram que a tecnologia deve estar na pauta de todos. Portanto, inteligência artificial não é assunto exclusivo das grandes empresas.
Como aplicar IA no dia a dia das médias
Mas como aplicar AI (na sigla em inglês) no cotidiano de uma companhia de médio porte? Segundo Marina, não há como falar de IA sem mencionar a estruturação de dados nas corporações.
“Essa ainda é uma dor nas médias empresas. Existe muito o que discutir sobre gerar dados para posterior uso de AI”, afirma. “Do Web Summit Rio, onde muito falamos sobre inteligência artificial, vem o desafio de voltar à rotina e colocar em prática esse conhecimento, passando pela coleta e pela segurança de dados.”
Aplicações reais e democratização
Para Henrique Barbosa, responsável por Produto e Tecnologia na Mid, as discussões atingiram um nível de aplicação real da IA nos negócios. “Ela aparece produtizada e acessível para a solução de problemas”, afirma.
Além disso, muitas startups trouxeram produtos com AI embarcada. Consequentemente, empresas sem times internos estruturados passam a acessar soluções avançadas com menor barreira.
Copilot e a aceleração da transformação digital
Rafael Silveira, cofundador e diretor da Mid, concorda. Na palestra do presidente da GitHub, Thomas Dohmke, destacou-se que a IA permitirá a presença da tecnologia em todas as empresas.
O Copilot completa o código iniciado por um programador. Já o Copilot X, versão atualizada, inclui um chat que tira dúvidas em qualquer idioma. “Estamos diante de uma transformação digital mais acelerada, capaz de abranger nossos clientes de ponta a ponta”, diz Silveira.
Por exemplo, quem é do setor de tecnologia poderá criar novas features e desenvolver com mais rapidez. Na indústria, um segmento mais tradicional, ferramentas assim melhoram processos, aperfeiçoam integrações e fortalecem a estruturação de dados.
Do palco à prática: foco para executar
Com o Web Summit Rio apresentando a IA ao alcance de todos, os participantes ainda terão muito a processar ao voltar para casa. No caso das médias empresas, o desafio está em ouvir as novidades, escolher um foco e executar. Assim, o aprendizado vira resultado.
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